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Muito produtiva no estúdio, ela é "difícil" no palco

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

O trabalho de Cat Power sempre funcionou em jorros criativos. Seus discos, embora mostrem claras mudanças de um para outro, são coleções de canções urgentes e diretas.

Foi assim desde o começo. Em 1994, quando abriu shows de Liz Phair -uma versão loira e mais "jazz" da própria Cat-, foi descoberta por Steve Shelley, baterista do Sonic Youth.

Conduzida por ele a um estúdio, gravou em um só dia dois álbuns: "Dear Sir" (1995) e "Myra Lee" (1996).

Sua carreira seguiu com canções poderosas, que agradam quando apresentadas só por Cat, ao violão ou ao piano, mas também vão bem se acompanhadas por uma banda maior.

Para seu álbum de 2003, "You Are Free", de novo a produção da compositora verteu aos borbotões: gravou 40 músicas para então selecionar as 14 do CD.

No ano passado, "Sun", seu nono álbum, foi incensado pela crítica mundial, embora fãs antigos reclamem das doses homeopáticas de música eletrônica. Como esse repertório chegará aos palcos brasileiros ainda é um mistério.

Ranzinza nos shows, Cat costuma pedir silêncio para a plateia ou, simplesmente, encurtar as apresentações, contrariada. Resta saber como será seu humor no Brasil.


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