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João Nogueira ganha songbook, museu e biografia

MARCUS PRETO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Em um estúdio em São Conrado (RJ), pertinho da casa de sua casa, Beth Carvalho esbarra em Zeca Pagodinho -e ele, em Marcelo D2.

Também se cruzavam por lá Djavan, Lenine, Martinho da Vila e Mart'nália, Alcione, Jorge Aragão, Arlindo Cruz.

Era setembro e, na cidade lá fora, o Rock in Rio parecia ser o único assunto. Mas todos naquela ilha estavam em outra toada: redescobriam os sambas compostos por João Nogueira (1941-2000).

Convocados pelo filho Diogo, gravaram participações no primeiro volume do "Samba Book" -projeto que vai se debruçar sobre a obra de sambistas e gerar uma série de CDs e DVDs com reinterpretações das composições. Ainda prevê um site de onde se poderão baixar partituras.

Programado para chegar às lojas em março, o volume de Nogueira inaugura a série. Martinho, Pagodinho e Paulinho da Viola estão na fila.

Nogueira também ganhará um centro cultural com seu nome, no subúrbio do Méier, onde nasceu e foi criado.

Orçado em R$ 21 milhões pela prefeitura e com previsão de entrega em março de 2012, o prédio fica no lugar da antiga casa de shows Imperator e terá salas de cinema, de teatro e de exposições, livraria e bistrô, além de um local para armazenar o acervo do artista.

Por fim, uma "biografia informal" está sendo escrita pelo jornalista Paulo Henrique de Noronha, que entrevistou parentes, amigos e parceiros de João Nogueira.

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