Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Autora evita ler livros do mesmo gênero

DE NOVA YORK

Antes de começar a escrever "Cidade dos Ossos", em 2004, Cassandra Clare chamou a atenção de editores experimentando "fanfiction" (gênero em que se imaginam tramas alternativas para personagens já famosos).

O caminho não é incomum entre autores best-sellers. Os primeiros passos de E.L. James, do blockbuster "Cinquenta Tons de Cinza", também foram as "fanfics".

"Gosto de ver que a fanfic' está em progresso. Eu não consigo ver o futuro, mas acho que existe uma nova discussão sobre originalidade começando em torno disso."

Ela também diz ter suas receitas para preservar o ineditismo num mercado adolescente tão saturado de jovens casais, vampiros e penumbras malditas.

"Comparações são inevitáveis. Algumas partes dos livros abordam questões semelhantes, como o jovem dividido sobre quem ele quer ser. Procuro não ler muitos dos livros nessa linha para que o meu trabalho seja único."

Assim como os vampiros que ela idealiza, Clare conta que vara madrugadas para cumprir uma rotina árdua, de produção elevada, que ela mesma se impõe.

"Procuro trabalhar muito. Estudei mitologia. Meu pai sempre foi fascinado por mitologia grega e me ensinou."

Filha de americanos, Clare nasceu em Teerã. A rotina de professor do pai a levou a morar em países como França e Suíça. "Vivíamos viajando, e eu sempre carregava um livro", lembra.

Os relatos sobre Cassandra, irmã de Jane Austen, que ela reverencia, inspiraram a criação do pseudônimo de Clare. "Mas foi só isso", diverte-se, ao esclarecer que sua pretensão não é a de imprimir em seus personagens qualquer traço da literatura de Austen.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página