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Crítica - Ação

'O Cavaleiro Solitário' tem ritmo frenético, mas roteiro fraco

ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Criado no começo dos anos 1930 como personagem de novela radiofônica, o Cavaleiro Solitário virou um mito da cultura popular norte-americana e teve versões em séries de televisão, cinema, HQs, desenhos e jogos.

Mascarado e dono de excelente pontaria, o Cavaleiro é um policial do Texas que faz justiça no Velho Oeste, acompanhado de Tonto, um índio cheio de excentricidades.

Como a legenda perdeu força ao longo das décadas, esta versão da Disney tenta fazê-la brilhar outra vez.

Infelizmente, isto é alcançado pela via mais previsível: a overdose de cenas de ação. Narrado em flashback por Tonto (Johnny Depp), que ganha importância na história, o filme tem contornos burlescos.

Dado por morto depois de uma emboscada do fora da lei Butch Cavendish (William Fichtner), o Cavaleiro (Armie Hammer) é socorrido por Tonto, que o incita a se tornar um justiceiro mascarado.

Enojado pela corrupção reinante, o Cavaleiro resolve se tornar um fora da lei para melhor combater o crime, renunciando a uma vida aparentemente respeitável.

O diretor Gore Verbinski imprime um ritmo trepidante à história, como fez na série "Piratas do Caribe", escolha diretamente relacionada à fraqueza do roteiro.

Sem interesse em desenvolver questões com ressonâncias morais e políticas, Verbinski e os roteiristas preferem rechear a história de ação, cujo corolário é a longa cena de perseguição dos trens, embalada pela abertura da ópera "Guilherme Tell", de Rossini.


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