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Crítica

'Bronco Billy' tem falso caubói em falso Oeste com sentimentos reais

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Bronco Billy" (MaxPrime, 20h50, 14 anos) fica numa estranha zona morta da obra de Clint Eastwood: não é o caubói intrépido nem o justiceiro urbano.

É o caubói que não foi, o atrasado que, tendo chegado ao mundo após o Wild West terminar, nada mais tinha a fazer do que rodar por cidadezinhas. Falso caubói, falso Oeste, é verdade.

Mas os sentimentos, não: esses são verdadeiros. A aspiração à liberdade continua intacta. Mais do que isso, o personagem preserva um intenso diálogo com os valores dos antepassados, pioneiros.

Há que rever, sem falta, a cena antológica do assalto ao trem, a reação do menino que vê caubóis e índios -e só ele entende que aquilo é real. Porque o sonho é real.

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