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Diogo Nogueira faz show de novo CD em que repete fórmula

Com repertório pop e romântico, cantor mescla autores veteranos com nova geração

LUCAS NOBILE ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Dilma Rousseff, Hortência (do basquete), Madre Teresa de Calcutá, Marta (do futebol), escrava Anastácia, Michelle Obama, Clementina de Jesus, Joana D'Arc, Alcione, Fernanda Montenegro, Maria Lenk e Anita Garibaldi.

Por que os nomes dessas mulheres, que tiveram trajetórias tão diferentes, aparecem agora reunidos? Porque é a elas e a outras figuras femininas importantes em sua vida que o cantor Diogo Nogueira dedica seu quinto disco, "Mais Amor".

O músico apresenta o trabalho hoje no HSBC Brasil, em São Paulo, com ingressos esgotados. Além das 14 faixas do novo álbum, ele interpretará temas de seu pai, o compositor João Nogueira (1941-2000), de Martinho da Vila e até de Tim Maia (1942-1998).

Aos 32 anos, o músico, que já vendeu mais de 500 mil cópias de CDs e DVDs, aposta novamente em uma fórmula que lhe traz bons resultados.

A receita consiste em arranjos sem firulas, uma produção bem pop, assinada por Leandro Sapucahy (Maria Rita, Arlindo Cruz e Sorriso Maroto), e uma mistura de regravações e inéditas de veteranos e de autores jovens.

No time dos bambas que assinam faixas do disco de Diogo Nogueira estão nomes como Arlindo Cruz, Jorge Aragão e Serginho Meriti.

ROMÂNTICO SEM APELAR

Como o próprio nome do disco sugere, Diogo Nogueira canta um repertório de samba e pagode romântico. Além de não se valer de letras "de pegação", ele também gravou "Fazer Amor É...", de Arlindo Cruz, uma crítica às canções apelativas de hoje.

"Quando o Arlindo me apresentou essa música, falou que era uma crítica à vulgaridade das letras de hoje, seja sertanejo, pagode ou samba. O amor tem que ser valorizado, mas não da forma vulgar como tem sido", diz o cantor.

Com letras de nomes como Xande de Pilares (Revelação), Leandro Fab, Rodrigo Leite, entre outros, o disco novo de Diogo é marcado por letras românticas, mas também por sambas bem-humorados.

Na linha dos chamados sambas jocosos, o maior exemplo é "Carinho Não Pode Faltar", dizendo que mulheres gostam de ganhar presentes caros.

Entre os destaques estão "Quem Vai Chorar Sou Eu" --com participação de Zeca Pagodinho para cantar a letra que fala de um triângulo amoroso-- e "Sonhos", consagrada na voz de Reinaldo, o "príncipe do pagode".


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