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Flávia Bittencourt canta músicas de amigos e ídolos em São Paulo

Cantora maranhense lança o álbum 'No Movimento' em show com participação de Luiz Melodia

Em seu terceiro disco, artista grava Fagner, que ouvia no rádio, e Zeca Baleiro, que ela conhece desde criança

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Flávia Bittencourt sobe esta noite ao palco do Sesc Santo Amaro acompanhada por Luiz Melodia, Zeca Baleiro, Fagner e Ferreira Gullar.

Bem, apenas Melodia estará realmente presente, para cantar algumas músicas no lançamento do terceiro disco de Flávia, "No Movimento". A faixa que fecha o CD é "Franqueza", inédita que Melodia fez especialmente para a cantora maranhense de 32 anos.

O resto da turma célebre aparece no repertório do álbum e do disco. Traz música de Zeca Baleiro, uma versão de Fagner e um poema de Gullar, "Um Instante", que a cantora musicou em um projeto. "A Ana Botafogo criou uma coreografia para ela. Foi emocionante", lembra Flávia.

A canção de Fagner gravada é "Fanatismo", grande sucesso em 1981. A letra é um poema da portuguesa Florbela Espanca (1894-1930).

"Minha escolha do repertório passa pela memória emocional. Minha mãe ouvia muito essa música. Foi uma das primeiras a entrar no disco, o arranjo fluiu fácil."

Outra regravação vinda do ambiente familiar é do tempo da jovem guarda, "Mar de Rosas". Quem gostava muito dessa era seu pai.

"Em São Luís, meu pai estava em um show e então cantei: Você bem sabe/Que eu não lhe prometi um mar de rosas...', para brincar com ele. Aí uma rádio local começou a tocar a gravação, que as pessoas pediam muito."

Zeca Baleiro ela conhece desde garota. Seus pais eram amigos. "Lembro de ouvir o pai dele lamentar com o meu que o Zeca não arrumava um trabalho de homem'." [risos]

No álbum, ela assina quatro faixas. "Escrever sempre foi válvula de escape, como artista e pessoa. Mas sinto vergonha de mostrar as músicas aos outros, não é fácil."

O show é dedicado a Dominguinhos, morto na terça-feira. O segundo disco dela, "Domingos" (2008), traz releituras de suas músicas.

"Ele foi muito generoso, me acolheu em São Paulo. Ele me ligou para participar do meu primeiro disco, em 2005, nem acreditei. Guardarei suas lições de vida."


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