Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Brasileiros buscam identidade em longas

RODRIGO SALEM DE SÃO PAULO

Limitar o cinema judaico à definição do próprio rótulo é como tentar espremer toda a arte cinematográfica em uma caixinha de fósforos.

As chances de você ter ido a uma sala de exibição qualquer e visto um "filme judeu" são bem generosas, já que a indústria norte-americana é basicamente composta por grandes famílias judias.

Mas há uma linha que pode ser separada nos dois documentários brasileiros que estão no 17º Festival de Cinema Judaico: ambos tentam encontrar uma raiz de certo modo vaga, etérea, fincada por seus parentes quando fugiram da ascensão de Hitler na Europa dos anos 1930.

"Estamos Aqui", de Cintia Chamecki e Andrea Lerner, tenta compreender, por meio de depoimentos, como foi a imigração judaica do leste europeu, a escolha de algumas famílias pelo Brasil e como a cultura foi integrada por aqui, principalmente em Curitiba.

Já "O Relógio do Meu Avô" mostra a busca do diretor Alex Levy Heller pelo relógio do avô húngaro, deixado na região da Transilvânia, onde hoje é a Romênia, antes do parente ser levado para o campo de concentração de Auschwitz.

De forma requintada, Heller começa a caçada de maneira intimista, entrevistando familiares e conhecidos, e termina no encontro do cineasta com a própria identidade ao recriar os passos do avô pela Europa.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página