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Crítica

'As Damas do Bois de Bolougne' é obra-prima de Robert Bresson

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Podemos ver "As Damas do Bois de Boulogne" (Arte1, 21h30 e 3h; 14 anos) a partir de seu tema ostensivo: a busca de uma mulher abandonada por vingança. É a isso que Maria Casarès, a estrela do filme, dedica-se essencialmente. Mas existe muito mais nesse segundo filme de Robert Bresson --uma obra-prima absoluta, diga-se.

Já aqui desenha-se o esqueleto de seu pensamento: a ideia do mal que frequenta os homens, independentemente de sua vontade. Isso ele vai aprimorar até seu último e magnífico trabalho, "O Dinheiro" (1983). Aqui estamos em 1945, Bresson ainda trabalha com atores profissionais, que realizam prodígios. Que dizer desse rosto de Casarès, que parece nunca ter recebido luz? É a magia de Bresson que o esculpe.


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