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Bom-dia, Fátima

Bernardes deixa "Jornal Nacional" para ter seu próprio programa e é substituída por Patrícia Poeta

João Miguel Júnior/TV Globo/Divulgação
DANÇA DAS CADEIRAS Renata Ceribelli (à esq.) vai para o "Fantástico", no lugar de Patrícia Poeta (ao centro),que vai para o "Jornal Nacional"; e Fátima Bernardes deixa o jornalístico para apresentar programa matinal
DANÇA DAS CADEIRAS Renata Ceribelli (à esq.) vai para o "Fantástico", no lugar de Patrícia Poeta (ao centro),que vai para o "Jornal Nacional"; e Fátima Bernardes deixa o jornalístico para apresentar programa matinal

ELISANGELA ROXO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
LUIZA SOUTO
DO RIO

A jornalista Fátima Bernardes, 49, deixará o "Jornal Nacional" na próxima segunda, dia 5, após dividir a bancada do principal jornalístico da TV brasileira com o marido, William Bonner, por 13 anos, conforme antecipou anteontem a colunista Mônica Bergamo na Folha.com.

Fátima terá um programa próprio nas manhãs da Globo com estreia em 2012.

Numa dança das cadeiras, ela será substituída por Patrícia Poeta, 35, que sai do "Fantástico" neste domingo, abrindo espaço para que Renata Ceribelli, 46, assuma o dominical da Globo ao lado de Zeca Camargo, 47.

"Eu também votei [em Patrícia Poeta]", disse Fátima à imprensa, na coletiva promovida pela Globo, ontem, no Rio, sobre as mudanças no jornalismo da emissora. Durante a entrevista, as apresentadoras estavam muito emocionadas. Quase choraram.

"Acho que vou cair em lágrimas na segunda-feira", desabafou Bonner, em tom de brincadeira. "Não faça isso", respondeu Fátima.

Na coletiva, o diretor-geral da Central Globo de Jornalismo, Carlos Henrique Schroeder, 52, contou que, há quatro anos, Fátima o procurou para contar que sonhava ter um programa. "Achei que era um sonho de verão", disse.

Em 2009, a jornalista voltou a sugerir a mudança, desta vez, mais incisiva. "Vamos ver uma data?", pediu ao chefe. Schroeder argumentou que 2010 seria um ano de eleições e Copa do Mundo, e foi fácil convencê-la a esperar.

Depois de "dar sorte" à seleção brasileira na cobertura da Copa de 1994, em que o Brasil foi tetracampeão, os jogadores a apelidaram de "musa da seleção" em 2002.

No mesmo ano, ela e Bonner passaram a entrevistar políticos na bancada do "JN".

Nas eleições de 2010, o casal fez perguntas incisivas para candidatos à Presidência.

Já Poeta é famosa pelo tom brando de suas conversas. Foi assim tanto na entrevista com Ronaldo Fenômeno logo após o escândalo dos travestis quanto no encontro com Dilma Rousseff, em que questina a presidente sobre "faxina" de ministros mas destacou a decoração do Palácio da Alvorada.

Há alguns meses, a Globo resolveu realizar o "sonho" de Fátima. A Folha apurou que ela deve dividir as manhãs do canal com o "Mais Você", de Ana Maria Braga, o "Bem Estar", dos jornalistas Mariana Ferrão e Fernando Rocha, e o infantil "TV Globinho".

Seu programa, em princípio, não deve interferir no horário dos demais. "Não vamos falar nada por enquanto", disse Schroeder.

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