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O diário de Amy Faixas de coletânea póstuma acompanham jornada da cantora ao estrelato e à ruína física THALES DE MENEZESDE SÃO PAULO Até que demorou. O primeiro disco póstumo de Amy Winehouse (1983-2011) chega às lojas na próxima segunda-feira. Traz gravações que cobrem toda a carreira dela. Quando morreu em 23 de julho, por excesso de consumo de álcool, o mundo sabia que ela tinha várias gravações inéditas, inclusive muitas registradas no Caribe, durante seu "exílio" muito louco na ilha de Santa Lúcia. O responsável pelo garimpo do material de "Lioness: Hidden Treasures", Salaam Remi, foi o primeiro produtor de Amy. Ela tinha 18 anos quando foi encontrá-lo em Miami, em 2002. A coletânea lançada agora tem uma faixa gravada no primeiro encontro deles: uma versão de "Garota de Ipanema" em voz e violão. O marco zero da carreira de Amy. "Quase nada é relevante no material gravado no Caribe", disse Remi à Folha. "Fiz uma seleção de takes que valem a pena. No caso de Amy, muitas vezes o emocional é mais relevante que a técnica." Isso justifica a inclusão de faixas como "Like Smoke".Letra belíssima numa gravação demo com frases quase desconexas de Amy. Nas, seu amigo rapper, gravou o vocal após a morte da cantora. Remi não acredita em outro álbum póstumo. "Não enxergo nenhuma chance, não há material suficiente." Para o produtor, não seria justo com ela. "Agora as pessoas vão falar cada vez menos das polêmicas e se concentrar mais em seu legado." Por isso, ele defende que apenas o que considera impecável deva ser divulgado. "Talvez uma música aqui ou ali possa aparecer para satisfazer o mercado, mas preservando a dignidade de Amy." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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