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Crítica Drama

Premissa é simpática, mas atores não convencem

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A premissa de "Um Dia" pode não ser original, mas é no mínimo simpática: acompanhar a vida de determinados personagens por meio de longas elipses temporais.

A narrativa elege uma data, 15 de julho, e conta apenas o que se passa nesse dia, ao longo de 20 anos, na trajetória de um casal.

Esse dispositivo já foi usado na ficção e no documentário. Exemplos conhecidos são a peça "Tudo Bem no Ano que Vem", sobre amantes que se encontram todos os anos no mesmo dia, e o documentário "Ana dos Seis aos Dezoito", em que o russo Nikhita Mikhalkov filma sua filha sempre em seu aniversário.

Mas a exploração dessa premissa é falha em "Um Dia". O aspecto aleatório da ideia central se esvazia com um roteiro preso a "pontos de virada" óbvios.

Mais grave, no entanto, são os personagens frouxos -que a escalação de atores não remedia. Anne Hathaway parece ter gastado mais energia no sotaque britânico do que na emoção, enquanto Jim Sturgess se revela incapaz de transmitir a instabilidade de seu personagem.

(PB)

UM DIA

DIREÇÃO Lone Scherfig
PRODUÇÃO Estados Unidos e Reino Unido (2011)
COM Anne Hathaway, Jim Sturgess e Alfred Molina
ONDE Pátio Higienópolis, Iguatemi Cinemark e circuito
CLASSIFICAÇÃO 12 anos
AVALIAÇÃO regular

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