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Crítica Clint faz de 'Os Imperdoáveis' o último dos faroestes INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA Não será exagero chamar "Os Imperdoáveis" (Max Prime, 20h45, 16 anos) de último dos faroestes. É uma espécie de réquiem para o gênero americano por excelência o que faz o diretor Clint Eastwood. E por que réquiem? Porque esse gênero, já em repouso há alguns anos, merecia, afinal, uma grande despedida. E a que "Os Imperdoáveis" oferece não poderia ser nada melhor. Lá estão os tradicionais caubóis e os xerifes, o "saloon" e as prostitutas. Existe um crime a ser vingado e os pistoleiros que se oferecem para buscar a recompensa. Existe, sobretudo, o cronista, aquele que transforma triviais bêbados, tarados e boçais em mitos. Ao longo do filme, Clint Eastwood atravessa a mitologia em busca da verdade daquela época. É como se, entre o mito e a verdade (essa dualidade fordiana), fosse preciso, nessa hora, ficar com os dois, sugere o filme. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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