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Crítica

'O Fugitivo' tem energia de Harrison Ford e Tommy Lee Jones

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Há muita energia em "O Fugitivo" (TCM, 17h30 e 3h20; 12 anos). Em parte, ela vem da velha série de TV. Em parte, da força que o médico Richard Kimble emprega para provar que é inocente da morte de sua mulher. Em parte, do profissionalismo estoico do policial Gerard, que persegue Kimble de maneira implacável, e não quer nem saber se ele é culpado ou não: seu trabalho é persegui-lo.

A energia vem, também, de Harrison Ford (Kimble) e Tommy Lee Jones (Gerard). E de Andrew Davis, que, já se suspeitava, tendo chance é mais que um diretor de filme de kung fu.

Esse belo trabalho completa-se com a intrusão do impossível, típica dos blockbusters: o salto de Kimble num abismo aquático do qual sai ileso. Filmes às vezes são filmes.


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