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Crítica

Wajda vinga a morte do pai pelo governo stalinista no filme 'Katyn'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Se a vingança é um prato a servir frio, "Katyn" (Cultura, 22h45; 14 anos) é o que se pode chamar de belo exemplo. Não só porque entre os oficiais poloneses assassinados em 1940, quando parte do país caiu em poder dos russos, estava o pai de Andrej Wajda, autor do filme.

Frio o prato seria em qualquer circunstância, pois Wajda tornou-se, desde os anos 1950, a maior expressão do cinema polonês (e uma das maiores do mundo). Mas foi preciso que a URSS viesse abaixo para reconstituir o massacre de Katyn. O que foi feito apenas em 2007, sem dispensáveis sentimentalismos.

Ao mesmo tempo em que revisita o acontecido, Wajda expõe a catástrofe e sua dimensão trágica. Fixa-se no momento, mas o ultrapassa no mesmo gesto.


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