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'Vigilante Rodoviário' pode voltar em 2012

Criador deixou 13 roteiros inéditos que serão adaptados para nova temporada da série

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A primeira série independente do Brasil, "O Vigilante Rodoviário", que teve 38 episódios produzidos nos anos 1960, pode voltar a ser produzida no ano que vem.

O policial rodoviário Carlos e o seu cachorro Lobo têm sua história adaptada para os anos 2000 pelas mãos de Newton Cannito (de "9MM", da Fox).

O projeto parte de 13 roteiros inéditos escritos em 1999 pelo criador e diretor da série, Ari Fernandes, para uma nova temporada.

Após a sua morte, em agosto do ano passado, os herdeiros venderam os direitos de produção dos episódios para a Academia de Filmes, do Grupo Ink -que, entre outros, fez para a Globo a minissérie "Amor em Quatro Atos".

"O roteiro do primeiro episódio já está pronto", conta à Folha Paulo Schmidt, sócio do Grupo Ink, que agora busca patrocinadores para o projeto e também um canal para a série voltar à TV.

A Cultura já mostrou interesse, mas não fechou negócio. Com a Record, a conversa "está encaminhada", mas nada definitivo foi acordado.

A ideia da produtora é começar as filmagens em 2012. Enquanto a definição não vem, os filhos de Ari -Fernando e Vânia Fernandes- sonham com a nova produção e lembram o cão King, "intérprete" de Lobo.

"As pessoas acham que ele era pastor alemão, mas era um vira-lata", diz Fernando.

O novo cachorro deverá vir de um canil da Polícia Militar de São Paulo, que apoia o projeto.

Segundo Schmidt, o intento é mostrar um policial diferente daqueles da dramaturgia brasileira atual, como o capitão Nascimento de "Tropa de Elite". Seus traços distintivos seriam o bom-mocismo e a integridade.

Tanto os irmãos quanto Schmidt não descartam uma participação, na nova série, de Carlos Miranda, 78, que interpretou o primeiro vigilante. Ele poderia viver o avô do novo rodoviário ou um coronel da reserva da Polícia Militar na nova série.

"Eu já sou coronel da reserva", conta Miranda, que entrou de verdade para a corporação em 1965. "Estou à disposição."

(ELISANGELA ROXO)

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