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Coleção traz Brasil menos tropical de Iberê Camargo

Novo volume chega às bancas no dia 15/9

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Brasil é um país de cores fortes e vivas que forçam pintores a usar apenas tons igualmente quentes e alegres em suas composições. Certo? Nem tanto. Como contraponto ao estereótipo tropical, vêm logo à mente os tons escuros e sombrios de Iberê Camargo (1914-1994).

Ele está no volume 19 da Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros, que vai às bancas no próximo domingo, dia 15.

A solidão dos vastos campos gaúchos, onde o artista nasceu e foi criado, levou-o a fazer uso de cores soturnas em suas pinturas, gravuras e desenhos.

A sobriedade domina até as representações de carretéis, objeto recorrente nas pinturas de Camargo ao longo de sua carreira.

Estes aparecem tanto em telas figurativas quanto em formas espessas de tinta, que se aproximam do expressionismo abstrato.

"Mesa com Espelho", "Carretéis com Frutos", "Estrutura em Movimento" e "Signo Branco 1" mostram a evolução do carretel de objeto a signo.

Elas estão entre as 28 obras analisadas no livro escrito por Maria Izabel Branco Ribeiro, diretora do Museu de Arte Brasileira da Faap, em São Paulo.

Boa parte do acervo do artista, criado a partir da consciência da dor e da tristeza, está na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.

A sede, projetada pelo arquiteto português Álvaro Siza, foi aberta em 2008.


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