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Lulina lança álbum sóbrio e sem frescuras

Em 'Pantim', pernambucana abandona estilo infantil que marcou primeiro trabalho

YURI DE CASTRO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Lulina já não fala mais de doenças nem parece tão pueril como em "Cristalina", seu primeiro álbum, lançado em 2010 e que a cantora já encarava como uma compilação ("cansativa, até") de suas composições acumuladas. Aos 34 anos, lança "Pantim", álbum que reflete uma idade mais sóbria, sem muita frescura.

"Depois dos 30, melhora-se tudo. As hipocondrias vão embora. Não tenho mais bolhas na pleura", diverte-se, referindo-se à doença que havia dado origem a música homônima no primeiro disco.

"Pantim" será lançado via streaming nesta sexta-feira (deezer.com) e depois será vendido em shows.

No apartamento da pernambucana, há uma máquina de escrever e poucas referências à geração pop contemporânea.

O último disco que a emocionou foi "Avante", de Siba. Lulina também gosta de cultura tibetana, de Bruce Lee e imita a voz grave e gingada da sambista Miriam Batucada (1947-1994), vítima de um infarto aos 47 anos.

Das 13 faixas do novo disco, "Areia", "Imperador Buccini" e "Faxina do Juízo", foram resgatadas dos álbuns caseiros (quase dez compostos em casa) e EPs que a cantora disponibilizava para download.

Um ano antes das gravações de "Pantim", Lulina cantava versos como "Será que o dia vai ser bom? Meu horóscopo diz que não". Agora, a faixa que dá título e encerra o novo álbum sentencia que "Nunca houve festa / Eu me enganei". Até aqui, Lulina vai tentando viver por cima de um papel carbono que copia a biografia (e as quedas) direto para a própria arte.


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