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Grupo de Trisha Brown repassa quatro décadas de dança em SP

Três apresentações percorrem obra de norte-americana que ajudou a fundar a dança pós-moderna

'Set and Reset', que completa 30 anos e foi feita em parceria com Robert Rauschenberg, é um dos destaques

KATIA CALSAVARA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De hoje a domingo em São Paulo, a Trisha Brown Dance Company apresenta balés que perfazem quatro décadas de trabalho da coreógrafa, tida como uma das fundadoras da dança pós-moderna.

Apesar de Trisha Brown, 76, ter recentemente anunciado seu afastamento da companhia americana por problemas de saúde, as atividades do grupo seguem agitadas. Ele chega sob a batuta das diretoras-associadas Carolyn Lucas e Diane Madden, que trabalham com Brown desde os anos 1980.

"Estamos em uma turnê mundial com datas agendadas até 2015. Depois disso, buscaremos espaços alternativos", diz Lucas.

No programa que será apresentado em São Paulo estão os balés "Les Yeux et L'Âme" (2011), "Watermotor" (1978), "Foray Foret" (1990) e "Set and Reset" (1983). Este último, que completa 30 anos, é fruto da colaboração de Trisha com o artista plástico Robert Rauschenberg.

"É um programa muito bonito, que traz coreografias de três ciclos diferentes da companhia", diz Carolyn.

Em "Foray Foret", Trisha aborda gestos do subconsciente. "Les Yeux et l'Âme" é uma versão dançada da ópera "Pigmaleão", de Jean-Phillipe Rameau, e "Watermotor", um solo executado com extrema fluidez e velocidade.

REVOLUÇÃO E LEGADO

Nos anos 1960, Brown foi uma das fundadoras da Judson Dance Theater, escola considerada revolucionária por evidenciar o gestual do cotidiano em cena. Nos anos 1970, ela levou seus bailarinos a ocupar espaços públicos como praças, parques e telhados de Nova York.

Atualmente, a companhia conta com um programa educativo que prevê a formação em dança pós-moderna para crianças, jovens e bailarinos profissionais. "Nosso objetivo é levar o legado criativo de Trisha a um público mais amplo", diz Madden.


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