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Norueguês e bielorrussa são apostas ao Nobel

FABIO VICTOR EDITOR-ADJUNTO DA "ILUSTRADA"

Eis que de repente o mundo literário corre para desvendar Jon Fosse e Svetlana Aleksijevitj (ou Alexievich).

Ele é um dramaturgo norueguês de 54 anos; ela, uma jornalista ucraniana-bielorrussa de 65.

Despontaram nos últimos dias como novidades nas listas de apostas para ganhar o Nobel de Literatura de 2013, a ser anunciado amanhã.

Há duas semanas, o risco em escolher Jon Fosse na casa britânica Ladbrokes estava em 100/1 (caso ganhasse, o jogador receberia cem vezes o valor apostado). Pulou para 33/1 e ontem estava em 9/1. Da rabeira na lista, ele passou a ser o sexto favorito.

Ontem Svetlana ia ainda melhor, em terceiro (6/1).

Estava atrás somente do japonês Haruki Murakami (5/2) e da canadense Alice Munro (4/1). Entre ela e Fosse, aparecem ainda o húngaro Péter Nádas e a americana Joyce Carol Oates (ambos 8/1).

Por intrigante que seja, as listas têm apontado na direção certa. Nos últimos anos, em geral os vencedores figuravam entre os top 10 delas.

Não quer dizer que o imponderável tenha deixado de ser uma marca do Nobel.

Além de Mo Yan (2013) e Tomas Tranströmer (2012), houve recentemente surpresas como Elfriede Jelinek (2004) e Le Clézio (2008).

Mas o histórico do Nobel aponta luzes. É uma premiação eurocêntrica (dos 12 vencedores do séc. 21, 9 têm nacionalidade europeia (75%).

O inglês é o idioma dominante (língua de 33% dos últimos 30 agraciados).

Assim, uma vez que um chinês ganhou no ano passado, parece pouco provável que outro asiático já seja contemplado agora, em que pese o favoritismo de Murakami pelo terceiro ano seguido.


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