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Música

Tame Impala volta ao Brasil mais pesado

Banda australiana de rock psicodélico traz na bagagem o segundo disco, 'Lonerism', inspirado nos anos 1970

'Adorei o país', afirma o vocalista Kevin Parker, que também produz e toca projetos paralelos com outros grupos

MÁRCIO PADRÃO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A banda Tame Impala ainda não havia lançado seu segundo disco quando veio ao Brasil pela primeira vez, em agosto de 2012. Desse material, tocou apenas duas faixas então recém-divulgadas.

"Lonerism" saiu três meses depois e foi tão ou mais elogiado do que o álbum de estreia, "InnerSpeaker".

Tornando-se em pouco tempo um dos expoentes da nova vertente do rock psicodélico, o grupo australiano volta ao Brasil alimentando altas expectativas em seus fãs.

O quinteto se apresenta hoje, no Cine Joia, em São Paulo, com lotação esgotada. Amanhã, o grupo faz show no Rio, no Circo Voador.

Se por um lado os fãs poderão ouvir mais canções de "Lonerism", o vocalista, guitarrista e principal compositor da banda, Kevin Parker, terá a chance de rever o país que, diz, é um de seus favoritos.

"Realmente adorei. O tempo estava excelente. É um local onde eu realmente gosto de estar", diz Parker, em entrevista à Folha, por telefone.

A turnê de "Lonerism" está provocando uma evolução no desempenho do Tame Impala. "Estamos gastando bastante energia para melhorarmos, estamos mais envolvidos como banda", diz Parker.

O novo disco é mais pesado do que o anterior. Faixas como "Elephant" e "Mind Mischief" têm riffs marcantes, com inspiração em bandas dos anos 1970 como Led Zeppelin e Black Sabbath.

"Pensei em usar sons mais diferentes para este disco. Ficou bem alto e pesado. Basicamente, como uma banda de rock psicodélico com guitarras mais pesadas", conta Parker, que além de produzir os discos da banda, toca quase todos os instrumentos nas sessões de gravação.

O artista de 27 anos também atua como instrumentista e produtor em vários projetos paralelos. A lista inclui os grupos Pond e Mink Mussel Creek, além do disco de estreia do projeto Melody's Echo Chamber, da cantora francesa Melody Prochet, namorada de Parker.

Com tantas possibilidades, será que ele pensa no futuro do Tame Impala? "O tempo todo. Mas a melhor coisa a fazer é não pensar sobre isso."


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