Sucessos deixam os palcos de SP nos próximos dias

Com o ano chegando ao fim, já começam a rarear as peças em cartaz na cidade. Mas nem todos os espetáculos que deixam o roteiro cultural encerram suas carreiras em definitivo -muitos deles voltam já em janeiro.

Vale, portanto, ficar atento às temporadas que realmente chegam ao fim.

Fernanda Montenegro, por exemplo, aposenta "Viver sem Tempos Mortos", sobre a filósofa Simone de Beauvoir (1908-1986), ao menos em São Paulo. Já é a segunda temporada do espetáculo na capital.

Os ingressos estão esgotados, mas alguns teimosos perseverantes continuam na porta do teatro, tentando uma brecha. Não é de todo mal juntar-se a eles, pois a produção do espetáculo tem disponibilizado até 20 cadeiras extras por apresentação. Às vezes, mais do que isso.

DUPLA

Até o dia 18, também é possível ver Suely Franco e Tuca Andrada fazendo "pas-de-deux" no palco do teatro Renaissance, na peça "Seis Aulas de Dança em Seis Semanas", um dos maiores sucessos deste ano.

Até ontem, ainda havia ingressos disponíveis para as últimas apresentações.

A companhia Os Fofos Encenam também divulga as últimas apresentações do espetáculo "Assombrações do Recife Velho", baseado no livro homônimo do sociólogo Gilberto Freyre.

O grupo passa a se dedicar aos ensaios de uma nova montagem, que deve estrear no segundo semestre do ano que vem.

Aqueles que não aguentarem a abstinência de fim de ano terão algumas poucas opões. Como é tradicional no circuito da praça Roosevelt, Os Parlapatões estão programando sátiras natalinas para os dias 17 e 18.

E a peça "Orfeu Mestiço - Uma Hip-Hópera Brasileira", que tem lotado a sede do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (r. Dr. Augusto de Mirada, 786; tel. 0/xx/11 3803-9396), ganha sessões extras na quarta, dia 14, e na quinta, dia 15, às 21h.

ESTREIAS

Para janeiro já estão programadas algumas boas estreias, além das peças que voltam ao cartaz.

A versão brasileira do musical "Hair", assinada pela dupla Claudio Botelho e Charles Möeller, tem estreia marcada para o dia 13, no teatro Frei Caneca.

A peça foi vista por mais de 100 mil pessoas no Rio de Janeiro, segundo sua produção.