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Wall Street no vermelho

'Margin Call', do estreante J.C. Chandor, retrata crise financeira

Divulgação
O ator Kevin Spacey é um dos diretores da firma no filme "Margin Call"
O ator Kevin Spacey é um dos diretores da firma no filme "Margin Call"

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
DE SÃO PAULO

Parece um dia como outro qualquer no escritório do banco de investimentos retratado no filme "Margin Call - O Dia Antes do Fim".

Os funcionários falam ao telefone ou trabalham em seus computadores. Até que vários deles, inclusive chefes, começam a ser demitidos.

Na sequência, secretárias, corretores e gerentes deixam o local cabisbaixos.

Na saída, o diretor de operações de alto risco (Stanley Tucci) entrega a um funcionário de baixo escalão (Zachary Quinto) um pen drive com dados sobre um rombo nas contas da empresa.

As 24 horas seguintes mostram a tortuosa tomada de decisões por executivos da empresa para evitar sua falência. As medidas terão reflexos devastadores na economia global. "Melhor que sejamos nós os primeiros a deflagrar essa crise", diz o dono da companhia (Jeremy Irons).

"'Margin Call' é o percurso de uma única informação da base ao topo do comando do banco", diz o diretor J.C. Chandor. O filme também confronta ética e ambição ao exibir a venda de ações podres a peso de ouro.

Para os críticos americanos, que começam a indicar seus premiados, é o melhor longa estreante do ano.

E é com esse retrato mordaz da crise de 2008 que "Margin Call" deve correr por fora na disputa pelo Oscar.

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