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Crítica/Comédia 'Noite de Ano Novo' é filme sem-vergonha recheado de estrelas Banal, longa empilha rostos conhecidos e lança mão de histórias requentadas de outras comédias românticas CRÍTICO DA FOLHAQuando Robert De Niro surge como um moribundo cujo último desejo é levantar da cama do hospital para ver a festa de Réveillon na Times Square de Nova York, você já sabe exatamente que tipo de filme "Noite de Ano Novo" é. Mas, se ainda restava alguma dúvida, ela desaparece quando Zac Effron convence Michelle Pfeiffer a adotar um vira-lata abandonado, ou quando Jon Bon Jovi dedica uma canção romântica para Katherine Heigl. Aí já está mais do que claro: "Noite de Ano Novo" é um filme sem vergonha. Sem vergonha de apelar às emoções mais primárias para entreter o espectador -o que não deixaria de ser uma forma de completa honestidade, se vivêssemos em um mundo ao contrário. "Noite de Ano Novo" baseia-se num conceito simples: o acúmulo de rostos conhecidos em um mosaico com histórias requentadas de outras comédias românticas. Além das estrelas já citadas, há Hillary Swank, Sarah Jessica Parker, Ashton Kutcher, Halle Berry e Jessica Biel, entre muitos outros. Ora elas aparecem fazendo exatamente aquilo que as celebrizaram -Lea Michele, da série "Glee", por exemplo, é uma aspirante a cantora de sucesso. Ora surgem fazendo justamente o contrário: Sarah Jessica Parker, de "Sex and the City", usa tamancos cafonas, pasmem! Tudo tão banal e esquemático que a única dúvida que permite é: com tantas estrelas, terá faltado dinheiro para roteiristas? (ricardo calil) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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