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Calendário do MAM para 2012 revisitará o passado

Retrospectiva de Adriana Varejão e coleção Carlo Tamagni são destaques

Homenagens ao fotógrafo German Lorca e ao gravurista Oswaldo Goeldi também estão na programação, além de festival gastronômico

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Ao fechar seu calendário para 2012, o MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo revisitou o passado, com homenagem aos 90 anos do fotógrafo German Lorca e a exibição na íntegra da coleção Carlo Tamagni (1900-1966).

Paralelamente, deu a primeira mostra de fôlego no espaço a artistas como o alemão Wolfgang Tillmans e a brasileira Adriana Varejão.

Os 50 anos de morte de Oswaldo Goeldi (1895-1961) passaram batido pelo radar do museu em 2011. Em compensação, o maior gravurista do país ganha retrospectiva em junho, com curadoria da sobrinha-neta Lana Goeldi e de Paulo Venâncio Filho.

A Folha teve acesso exclusivo ao planejamento do museu para o ano que vem, que começa com obras de Tarsila do Amaral, Volpi e Livio Abramo. No total, são 81 peças que formam o acervo doado pelo ex-conselheiro Tamagni.

Exibidas ao lado da coleção finalizada nos anos 60, excertos do século 21, como "Totó Treme Terra" -o trabalho do coletivo Chelpa Ferro traz uma mesa de pebolim com alto-falantes que simulam sons de uma partida.

A curadoria mistura passado e presente e é de Fernando Oliva e Felipe Chaimovich. A meta é expor a mudança de eixo do modernismo para a arte contemporânea.

No fim de março, Wolfgang Tillmans virá ao Brasil para montar sua exposição, com fotos e possivelmente vídeos. "Ele visitou países da América do Sul incógnito e escolheu o MAM para expor em São Paulo", diz Chaimovich, curador do museu.

Também em março, a instituição prepara grande mostra para o paulistano German Lorca. Serão fragmentos de sua passagem no Foto Cine Clube Bandeirante, entre 1948 e 1952, em especial uma série de falsos flagrantes.

Setembro será a vez de Adriana Varejão, da safra de artistas brasileiros inflacionados no mercado internacional -uma obra sua já foi arrematada por R$ 3 milhões.

Ela fará uma instalação a partir de trabalhos já consagrados, como esculturas de azulejo e carne cenográfica.

A partir de setembro, o MAM organizará um festival de arte e gastronomia. A cada semana, um cozinheiro e um artista farão dobradinha para criar uma experiência que conquiste, de uma só tacada, olhos e estômago.

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