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Crítica

'O que a Carne Herda' expõe o preconceito racial nos EUA

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Parece que nos anos de 1940, 1950 não existiam negras nos EUA, ou só existiam como empregadas domésticas. Para ter direito a entrar num filme, elas tinham que ser quase brancas, se passar por brancas, como em "O que a Carne Herda" (TC Cult, 22h; 16 anos).

Ali, Pinky (Jeanne Crain), por amar um homem branco, prefere voltar ao Sul e evitar a confrontação. As coisas vão mudar um pouco neste filme de Elia Kazan, de 1949.

Ainda assim é impressionante observar como os negros não tinham direito de cidadania, nem no registro antirracista. Não era diferente com a Yvonne De Carlo de "Meu Pecado Foi Nascer" (1957) e só um pouco com a Susan Kohner de "Imitação da Vida" (1959). Essa não foi uma batalha fácil.


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