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Televisão

'Agora me respeitam mais', diz Serrado

Ator, que levou mais de 1,5 milhão de pessoas ao cinema com 'Crô - O Filme', conta que colegas o olham diferente

Sucesso do personagem fez chover propostas: em 2014, tem ao menos sete trabalhos na TV, no teatro e no cinema

GISLAINE GUTIERRE DE SÃO PAULO

Marcelo Serrado, 46, quer se lançar no abismo. Metaforicamente, é claro. O sucesso do personagem Crô --apresentado na novela "Fina Estampa" (2011) e atualmente na comédia "Crô - O Filme", que até agora levou mais de 1,5 milhão de pessoas ao cinema--, catapultou o ator em busca novos "riscos".

Para este ano, tem ao menos dois projetos no cinema, três no teatro e dois na TV. Nenhum com o seu famoso Crô.

Na TV, discute nos próximos dias a possível segunda temporada de "A Mulher de Sua Vida", quadro cômico do "Fantástico" com esquetes e entrevistas. "Temos planos de levá-lo ao cinema e à TV a cabo", adianta o ator à Folha.

Ainda na Globo, continuará como o cantor de embolada Libório, na série "Alexandre e Outros Heróis", baseada em contos de Graciliano Ramos e dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Com orelhas postiças e falando de lado, ele ficou irreconhecível no papel.

O ator quer isso mesmo: o desafio, o abismo ao qual foi apresentado pelo diretor de teatro Zé Celso Martinez Corrêa na peça "Hamlet", em 1993. "Eu estava sem texto, ia entrar em cena e falei Pô, Zé, o que eu vou falar?' E ele falou: Olha no meu olho e acredita no abismo. Se joga'."

Serrado diz que só foi entender o que Zé Celso disse após sair da Globo,em 2005, onde havia ficado por 15 anos. Na época, foi estudar e fazer mais teatro. Para o ator, esse aprimoramento foi essencial para o sucesso de hoje.

Embora invista mais no humor, Serrado se prepara para dois papeis dramáticos no cinema: um como o maestro João Carlos Martins e outro como um cego em "No Retrovisor", baseado em texto de Marcelo Rubens Paiva.

No teatro, dirigirá o stand-up comedy "Caiu na Rede é Peixe", de Rafael Infante (Porta dos Fundos) e continuará com "Tudo é Tudo e Nada É Nada". Em março, estreia "A História dos Amantes", peça com texto de sua autoria, que pode virar filme.

"O olhar das pessoas muda depois que você tem um outro olhar sobre você mesmo. Elas te respeitam mais", diz. No entanto, evita se arvorar no sucesso. "Um dia você está em cima; no outro, embaixo, e esse lugar em cima é profundamente mentiroso."


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