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Feira americana se reinventa com foco nos emergentes

DO ENVIADO A NOVA YORK

Num cenário cada vez mais saturado, a Armory Show, mais tradicional feira nova-iorquina, vem tentando se reinventar. Desde que assumiu o comando do evento há três anos, Noah Horowitz conta que seu objetivo é "repensar e energizar" tudo.

E a estratégia que encontrou foi apelar para os mercados emergentes, tendo já destacado galerias latino-americanas em edições passadas e, neste ano, criando uma ala só para a China.

"Todo o cenário tem passado por abalos sísmicos, as mudanças são enormes", diz Horowitz. "O número de feiras e bienais aumentou tanto que há muito mais ruído."

No caso do Brasil, a edição da feira que terminou ontem foi uma tentativa de limpar o caos e estabelecer alguns nomes que devem estar na lista de todo colecionador.

Luciana Brito, galerista paulistana que está no comitê de seleção da Armory, levou obras do concretista Waldemar Cordeiro. A Bergamin, também de São Paulo, destacou alguns trabalhos raros de Lygia Clark e Mira Schendel, enquanto a Raquel Arnaud apostou em Sérgio Camargo.

Essa foi uma das maiores representações brasileiras na feira, mas também chamou a atenção o fato de galerias estrangeiras também terem escolhido brasileiros como carros-chefe de suas seleções.

Depois de fechar exclusividade na representação de Lygia Clark, a casa britânica Alison Jacques levou à Armory uma instalação inédita da mais nova integrante de seu time --Fernanda Gomes.

"Não sei dizer por que a obra dela tem se tornado mais relevante agora", diz Charlotte Marra, diretora da Alison Jacques. "Mas achamos que esse seria o melhor momento para mostrar isso em Nova York. Estão percebendo a habilidade dela em trabalhar com texturas e sutilezas."


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