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Duros de ler

Leitores ilustres elegem os clássicos mais difíceis de encarar

Spinoza
"Todos os livros do Spinoza que eu tentei ler ficaram pelo caminho. Você acha que entendeu uma frase e esquece na sequência"
Fernanda Torres
atriz, escritora e colunista da Folha

"Em Busca do Tempo Perdido", de Marcel Proust
"Entrei e não consegui mais achar a saída. Estou preso no labirinto de Proust, em busca do fim do livro. Mas a obra é genial. A culpa é minha, como diria o Felipão"
Tony Bellotto
guitarrista dos Titãs e escritor

"Ada ou Ardor", de Vladimir Nabokov
"Me sinto mal disposto para ler autores de viés enciclopédico ou que falam de um ponto de vista acima de seus personagens"
Alcir Pécora
professor de teoria literária da Unicamp

"Canaã", de Graça Aranha, e "Finnegans Wake", de James Joyce
"Em meus 54 anos de vida, só estes dois foram realmente maçantes"
Rodrigo Gurgel
crítico literário

"A Montanha Mágica", de Thomas Mann
"Tem uma lentidão exasperante em uma dimensão que hoje faz pouco sentido no romance. E mesmo a tuberculose, que ocupa um centro inequívoco do romance, hoje é coisa trivial"
Luis Augusto Fischer
professor de literatura na UFRGS

"Retrato de um Artista Quando Jovem", de James Joyce
"Ter lido aos 16 anos não foi muito refrescante para quem sonhava em ser artista, sem saber o que isso queria dizer. Fiquei mais perdido que cego em tiroteio"
Hector Babenco
cineasta

"Ulysses", de James Joyce
"Tentei ler na juventude e realmente apanhei dele. Consegui ler do início ao fim já adulto, mas ainda com bastante dificuldade. Mas os clássicos são assim, exigem paciência, esforço. Literatura não é competição de rapidez"
Tony Ramos
ator

"Grande Sertão:Veredas", de João Guimarães Rosa
"Não encontrei identificações com o estilo e ambientação. Tenho certo atrito com os clássicos brasileiros, confesso. Eles não me dizem muita coisa."
Santiago Nazarian
escritor

José de Alencar
"Não suporto. Acho que ele é um dos culpados por se ler tão pouco no Brasil. O estilo é penoso, o conflito é datado, falta humor, tem todos os ingredientes de uma obra velha"
Gregorio Duvivier
ator, escritor, cocriador do Porta dos Fundos e colunista da Folha

"A Confederação dos Tamoios", de Gonçalves de Magalhães
"Quem, espontaneamente, se dedicaria a lê-lo?"
Antonio Carlos Secchin
poeta, professor e integrante da Academia Brasileira de Letras

"Eneida", de Virgílio
"Já tentei ler umas 15 vezes, mas até hoje não consegui terminar. É difícil, penoso, não é moleza não"
João Ubaldo Ribeiro
escritor


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