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Novo disco do Afroelectro recria som dançante do grupo no palco

Quinteto de música brasileira com tempero africano faz show hoje

NATÁLIA ALBERTONI DE SÃO PAULO

Para produzir o seu segundo trabalho, o EP "Mocambo", o quinteto paulista Afroelectro fez um intensivão de quatro dias de ensaios na casa do guitarrista, Michi Ruzitschka, e no estúdio do percussionista, Maurício Badé.

O resultado, gravado em dois dias e mixado em três, pode ser visto neste sábado (12), na festa Bafafá, em São Paulo.

"A maior parte do trabalho veio antes, nos ensaios, na elaboração dos arranjos", diz o austríaco Ruzitschka, que mora em São Paulo há 11 anos.

O Afroelectro escolheu esse formato para recriar o som cheio de energia que o grupo de música brasileira com tempero africano leva aos palcos.

De quebra, economizaram. Sem revelar números, Ruzitschka estima que o Afroelectro tenha investido no EP apenas um quarto do que gastou para fazer o primeiro CD.

O guitarrista conta que a banda tocou a maioria das músicas em shows e gravou ensaios para ver o que funcionava. O processo todo levou cerca de quatro meses.

Dançante como o álbum de estreia, "Mocambo" tem cinco faixas e mantém o princípio musical "call and response", em que o solista canta e o coro repete o trecho. Aos tambores somam-se o pandeirão das festas de Bumba Meu Boi e "samples" que criam uma releitura do afrobeat dentro do universo brasileiro.

O show na Bafafá é uma homenagem às origens do grupo, criado em 2009. "A gente começou a festa porque não tinha onde ouvir esse tipo de música. O Bixiga 70 e o Batucada Tamarindo estavam começando. Foi um movimento que se iniciou em São Paulo e se estendeu para o Brasil", diz o baterista Sergio Machado.

Para o percussionista Badé, vários fatores contribuíram para isso, "das aulas de dança afro até restaurantes típicos". "A gente brinca que negão virou moda", afirma.


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