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Entrevistas 2011/2012 Rodrigo Faro, Ator e Apresentador Apresentador de TV tem que ser um cara popular Desde 2008 na Record, à frente de "O melhor do Brasil" e "Ídolos", ele se consolida como queridinho da Classe C, mas afirma que também agrada a elite, "porque é cult" ANNA VIRGINIA BALLOUSSIERde são paulo Rodrigo Faro, 38, despontava como galã de novelas da Globo. Mas queria mesmo virar apresentador de TV. Na emissora líder, recebeu "não" atrás de "não". Em 2008, ele foi para a Record substituir Márcio Garcia à frente do programa de auditório "O Melhor do Brasil". Puxador de audiência no canal, calcula receber mais de R$ 1 milhão por mês, com salário e merchandising. Com origem no "showbiz" popular -foi da "boy band" Dominó-, cursou rádio e TV na Universidade de São Paulo, nos anos 90. "Cantava de terno vermelho e cabelo da Odete Roitman. E tendo aulas sobre Escola de Frankfurt. Eram dois mundos!" E ainda são. Faro, "católico apostólico romano", recebeu a Folha em seu camarim. Lá, mostrou recados de bênção do amigo e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Honorilton Gonçalves, vice-presidente da Record, e uma gaveta de sutiãs com enchimento. Hoje, ele estufa o peito para incorporar Beyoncé e Lady Gaga, num quadro em que imita estrelas. Mas também para falar sobre o sucesso como "apresentador do povão" que dá autógrafo até no shopping de elite Cidade Jardim. -
Folha - Quando começou como apresentador, tinha algum modelo em mente?
Você é o queridinho da classe C, novo baú do tesouro da TV.
Alguns temem que essa ascensão cause a decadência da TV.
Você fez até comerciais para marca de cozinha planejada.
Você foi sondado por diretores da Globo. Cogitaria voltar?
A Globo já pagou multas gordas para tirar um artista...
Teve o caso do programa "Fama", na Globo, quando o substituíram pelo Toni Garrido. Algum ressentimento?
Quais as diferenças entre o trabalho nas duas emissoras?
Como é trabalhar numa empresa com líderes evangélicos? |
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