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Série gratuita de música de câmara recomeça com sonatas de Mozart

As três obras, para piano e violino, serão executadas no dia 7/8

GISLAINE GUTIERRE DE SÃO PAULO

Quinta-feira é dia de música clássica gratuita no Largo na Arouche. É lá, no teatro da Associação Paulista de Letras, que o violinista e ex-spalla da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) Erich Lehninger abre a segunda parte da temporada 2014 da série de música de câmara.

Junto com a pianista Linda Bustani, o músico irá apresentar, na quinta (7), às 19h, três sonatas de Mozart (1756-1791) compostas para os dois instrumentos: "K 377", "K 481" e "K 526".

"O foco desta programação é direcionado aos ciclos completos de obras, sobretudo de autores clássicos e românticos", diz Lehninger, também idealizador e diretor artístico da série.

Sua intenção é oferecer ao público a chance de olhar para esses ciclos em perspectiva e entender a evolução do trabalho de cada artista.

Essa é também uma oportunidade para ouvir peças conhecidas e também aquelas menos presentes nas salas de concerto.

É por isso que será executada a íntegra das 16 sonatas de Mozart para piano e violino --dez já foram exibidas na primeira parte da temporada.

"As sonatas estiveram presente na vida toda de Mozart", diz Lehninger. Isso porque ele compôs 32, das quais 16 na infância e juventude, feitas para cravo e piano.

As sonatas para violino e piano começaram a ser criadas em 1778, quando o músico conheceu o fortepiano --instrumento que precedeu o piano atual-- durante viagem por Manhein, Salzburgo e Paris acompanhado da mãe. Seguiu compondo esse tipo de música até o fim da vida.

A mais antiga que o público ouvirá no dia 7 é a "K 377", que na opinião da pianista Linda Bustani, é também a mais leve do programa.

"Ele a criou em 1781, ano em que se muda para Viena, fugindo das garras de ferro pai, uma figura onipresente", diz Lehninger.

A "K 481" e a "K 526" integram as sonatas tardias vienenses e revelam a maturidade artística do compositor

"Mozart é sempre surpreendente quando a gente o ouve, porque ele dá a impressão de que aquilo tudo é muito simples, fácil de fazer, mas ele é extremamente rebuscado na parte virtuosística", diz Bustani. "E são sempre aquelas melodias maravilhosas", diz Bustani.

CORDAS

O "Música de Câmara na Academia" vai apresentar neste ano, ainda, a íntegra dos quintetos de cordas de Mozart e a íntegra dos trios de cordas de Beethoven.


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