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Mônica Bergamo

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FHC SOBRE AÉCIO NEVES: 'ESTAMOS AQUI PARA APELAR. E EU APELO MESMO'

"Todo brasileiro tem orgulho de lembrar que um dia teve no poder um presidente como Fernando Henrique Cardoso. Ainda mais diante dos desmandos, das falcatruas, das mentiras, dos equívocos de um governo [o da presidente Dilma Rousseff] que não governa, desgoverna", disparou o empresário João Doria Jr., anteontem, em sua casa, nos Jardins, ao anunciar que FHC falaria à plateia de empresários que se reuniram para homenagear o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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O ex-presidente, que dividia a mesa com empresários como Pedro Passos, da Natura, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, e Marcelo Odebrecht, se dirigiu ao microfone. "Com um apresentador como o João Doria, não há como não receber palmas no palco", brincou.

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E logo subiu o tom, até um pouco acima do que costuma adotar nessas ocasiões. "Eu acordei há alguns dias e li as revistas [semanais de informação]. Eu sou uma pessoa de energia. Mas confesso a vocês que fiquei golpeado [ao ler reportagens sobre supostos desvios na Petrobras]."

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"Até que ponto vão abusar da nossa paciência?", disse FHC, elevando a voz. "Estamos numa situação calamitosa no Brasil, que causa repulsa e indignação."

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Em seguida, Fernando Henrique deu declarações que foram consideradas por muitos dos presentes como indiretas à candidata Marina Silva. "Não é com convicções arraigadas mas equivocadas que se muda o país. Não é só com boa vontade que as coisas mudam."

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O ex-presidente encerrou o seu discurso: "Vamos ser francos: eleição se ganha no dia. Estamos aqui para apelar. E eu apelo mesmo. Minhas palavras não são de desespero, mas de convicção. E também não sou ingênuo. Com fé e convicção, vamos mudar esse país".

"Minhas palavras não são de desespero, mas de convicção"
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
ex-presidente

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TODO OUVIDOS

O ex-ministro Roberto Rodrigues, que hoje preside a Academia Nacional da Agricultura, vai se reunir na próxima sexta com Beto Albuquerque (PSB-RS), candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva. Representantes do agronegócio pressionam por mudanças no programa da candidata para que ela não sofra "veto" do setor.

FLEXÍVEL
Rodrigues admite que é "difícil" Marina Silva mudar oficialmente o programa, já que tem sofrido críticas justamente por recuar mais de uma vez em posições já divulgadas. Mas diz que ela pode firmar "um compromisso" com o setor em relação a alguns pontos. "Tenho achado a Marina muito mais flexível do que no passado", diz ele.

EM TERMOS
Dois itens do programa de Marina têm sido bombardeados pelo agronegócio: o que prevê índice de produtividade agrícola para facilitar a reforma agrária em terras que não alcançam determinados indicadores, e o desmatamento zero. "É impossível não desmatar. Ela tem que defender o desmatamento ilegal zero", diz Rodrigues.

CADA UM NA SUA
O ex-ministro explica que dificilmente o agronegócio fechará apoio a uma só candidatura. No Centro-Oeste, "setores que dependem de crédito e logística são muito gratos à Dilma porque o crédito tem sido farto e barato". Já o setor sucroenergético "não tolera a Dilma e nele Marina navega em mar azul". O tucano Aécio Neves é apoiado em Minas e SP.

GIZ
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), quer voltar à USP. Ele apresentou requerimento para dar aulas sobre "Cidades: Economia e Política", no departamento de ciência política da universidade.

DO OUTRO LADO
Responsável pela acusação no caso Richthofen, Roberto Tardelli passará a advogar. Após 31 anos no Ministério Público de SP, o promotor se aposenta na sexta-feira. E já começa a trabalhar em um escritório da área criminal, com duas sócias. "Agora é hora de voar", diz. "Tudo que fiz no MP foi com muita dignidade. Quero fazer outras coisas na profissão."

MANTO
Uma camiseta oficial do Corinthians autografada pelos jogadores foi arrematada por R$ 1.050 em um leilão na internet, encerrado ontem. A renda será destinada para a Tucca, associação de apoio a crianças com câncer.

JUNTOS
O diretor de cinema Sergio Roizenblit e o jornalista Paulo Markun viraram sócios. E embarcam hoje para Minas Gerais, onde iniciam uma série de documentários sobre o programa de envio de médicos cubanos para diversas cidades do mundo. Além do Brasil, EUA, Cuba e Venezuela serão visitados.

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CURTO-CIRCUITO

André Carvalhal, da Farm, lança o livro "A Moda Imita a Vida", hoje, às 17h, na Livraria da Vila da alameda Lorena.

O sanfoneiro Mestrinho se apresenta hoje, a partir das 21h30, no Bourbon Street, em Moema. Participação especial de Mariana Aydar e Duani. 18 anos.

A marca de tênis Onitsuka Tiger lança campanha com Lovefoxxx e Japinha, hoje, às 19h, no Espaço Cult, na Vila Madalena.

Ricardo Amorim, do "Manhattan Connection", fala hoje sobre as perspectivas para a economia em encontro da BR Properties, no hotel Unique.

O Club A, no Sheraton WTC, estreia hoje, às 19h, o projeto MPB ao Vivo, com happy hour e jantar.

O Museu de Arte Sacra abre amanhã a exposição "Brecheret e sua Visão do Sagrado", com obras do acervo de Sandra Brecheret Pellegrini, a partir das 19h.


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