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Coleção Folha mostra Ravel além de sua obra mais famosa, 'Bolero'

Livro-CD, que sai no dia 12, apresenta mais músicas do compositor

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O volume 12 da Coleção Folha Mestres da Música Clássica, que vai às bancas no domingo (12), relembra o francês Maurice Ravel e traz trechos de algumas de suas principais composições.

O disco é aberto pelo famoso "Bolero", de ritmo e melodia constantes e repetitivos, que crescem progressivamente. Composto para um balé, foi abraçado pelo cinema, TV e publicidade. Virou pop.

"Para o grande público leigo, Ravel parece compositor de uma peça só. Acho um pouco injusto. O resto de sua obra é bem mais ambicioso", diz o jornalista e colaborador da Folha Irineu Franco Perpetuo, autor do texto da coleção.

O grande hit contém elementos espanhóis que remetem às raízes bascas da mãe do compositor. O mesmo vale para "Rapsódia Espanhola" e "Pavana para uma Princesa Morta", também no CD.

Completa o disco "Ma Mère l'Oye", inspirada em "Os Contos da Mamãe Ganso", compilação de contos de fadas lançada por Charles Perrault em 1697.

Homem do século 20, Ravel (1875-1937) não ignorava a influência dos mestres do passado, diz Irineu. Apoiado no barroco francês, queria justificar a formação de uma linguagem musical francesa. No exercício, idolatrava Debussy (1862-1918), que "parecia oferecer um caminho fora da hegemonia germânica do século 19", diz.

A reverência ao passado não impediu Ravel de usar recursos instrumentais inovadores. No disco, isso é revelado pela Sinfônica de Londres, regida por Claudio Abbado.


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