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Crítica

Filmes rompem com o tempo para criar histórias próximas à vida

CÁSSIO STARLING CARLOS
CRÍTICO DA FOLHA

O cinema banal nos deixou mal-acostumados a perceber o tempo como uma linha contínua, com início, meio e fim. Dois filmes de gênero ajudam a ver como esse fio pode também se soltar e produzir histórias próximas da vida.

"Cinzas do Passado Redux" (Max, 13h55, 12 anos) vem da China e não dispensa as cores locais em suas lutas, figurinos e paisagens. No entanto, beleza maior vem da melancolia de um guerreiro refém de um tempo que nunca se sabe bem qual é, cuja força ficou na memória em vez de se realizar na ação.

Já em "Feitiço do Tempo" (Warner, 13h, livre), o antes e o depois ficam presos numa repetição infinita do presente. O filme mostra como a continuidade, sobretudo no cinema, não passa de ilusão.

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