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Crítica

Horários de filmes os condenam à invisibilidade

CÁSSIO STARLING CARLOS
CRÍTICO DA FOLHA

"O Brasil não conhece o Brasil", alertava a canção. No caso do cinema, o hiato entre o que se produz e o que chega ao público parece abismo.

Para piorar, quando chegam à TV, os filmes passam em horários que os condenam à invisibilidade.

É o caso de "Estrada para Ythaca" (6h10, Canal Brasil, livre), feito em 2010 por quatro jovens. É uma obra do contra, de recusa da fórmula "bonito, bem-feito e inócuo". Por suas arestas, caiu na categoria "difícil", mas difícil mesmo é vê-lo nesse horário.

Desperdício igual bloqueia "Moscou" (12h35, Canal Brasil, livre). A potência do cruzamento da sabedoria de Eduardo Coutinho com a experiência do Galpão evoca outro verso da canção: "O Brasil não merece o Brasil".

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