Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Crítica rock Álbum injeta sexo em fórmula econômica e bem maturada DE SÃO PAULOPara muita gente, o White Stripes alcançara o nível máximo no econômico formato de guitarra e bateria. O Black Keys deu um passo adiante. A dupla conseguiu melhorar a cada disco, mas neste não há apenas a maturação da fórmula. Veio com um ingrediente a mais: sexo. Todas as letras falam de mulher, em diferentes graus de embriaguez e safadeza. O clima de pegada fez o som da dupla se descontrair. Dan Auerbach toca guitarra de munheca solta, menos "rocker" e mais "bluesman". Não chega a ser um Jack White, mas o baterista Patrick Carney tem muito mais recursos do que Meg White. A comparação com o White Stripes vai ficando na configuração dos instrumentos, porque a dupla se afasta cada vez mais de virtuosismos. Barulho e diversão parecem, definitivamente, formar o novo mote que deu origem às faixas de "El Camino". Danger Mouse, nome badalado que trabalha pela terceira vez com o Black Keys, não deve merecer muito crédito pela mudança, a não ser que o produtor tenha apresentado os rapazes a umas garotas legais. Riffs de guitarra, bateria bem pesada, bares vagabundos de estrada e mulheres fáceis? Pois é, parece que cada geração pode ter o ZZ Top que merece. (THALES DE MENEZES) - Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |