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Musical "Xanadu" vira superprodução em versão brasileira Miguel Falabella dirige Danielle Winits e Sidney Magal em adaptação de filme de sucesso dos anos 1980 Espetáculo que mistura patins, mitologia grega e disco music estreia amanhã no Rio e chega a São Paulo em março LUIZA SOUTODO RIO Em 1980, Olivia Newton-John e Gene Kelly, que brilharam em musicais hoje clássicos -ela em "Grease", ele em "Cantando na Chuva" e tantos outros-, protagonizaram o filme "Xanadu", dirigido por Robert Greenwald. Agora, a obra chega aos palcos brasileiros, na versão dirigida por Miguel Falabella que estreia amanhã no Rio. Antes disso, o filme -cuja trama misturava mitologia grega, disco music e patinação- fora adaptado com sucesso na Broadway, em 2007. "A gente dá de dez a zero no deles", diz Sidney Magal à Folha, comparando a versão de Arthur Xexéo com a norte-americana. Em seu quarto musical, Magal faz o papel que foi de Kelly no cinema. Ele é Danny Maguire e também Zeus, que incentiva o jovem pintor Sonny Malone (Thiago Fragoso) a abrir um negócio. "Quando me lembram disso até acho graça. Ele faz altas coreografias e eu quase recusei porque não ia conseguir imitar", diz, sorrindo. "Graças a Deus me livraram dos patins", completa o bem-humorado cantor. Como ocorria no filme, os outros 13 atores que compõem o espetáculo cantam e dançam sobre rodinhas. "Tomei infinitos tombos. Num ensaio derrubei todas as pessoas que estavam fazendo a coreografia. Eram uns dez atores e levei todo mundo pro chão", diz Fragoso. Sonny é um artista fracassado e encontra em sua musa, Kira (Danielle Winits), inspiração para achar seu Xanadu, "o lugar aonde ninguém ousa ir", como diz uma das canções da peça. Kira é também a musa Clio, enviada do Olimpo para dar uma forcinha ao artista. "Ele é péssimo pintor. No momento em que ele pensa em se matar, encontra a Kira, e ela o ajuda a abrir uma 'roller disco'", conta Fragoso. O espetáculo de Falabella não deve frustrar os que esperam uma superprodução: são mais de 15 cenários, uma centena de figurinos, pássaros robotizados, telões de fibra óptica e ainda um voo de Winits e Fragoso. "O da Broadway é bem mais simples. Aqui a exigência está sendo bem maior", afirmou Winits, que, com este, chega ao oitavo musical.
XANADU |
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