Mônica Bergamo
FALÊNCIA EM SÉRIE
Além da Alumini Engenharia, que teve recuperação judicial aprovada nesta terça, três outras empresas que prestam serviços à Petrobras e também citadas na Operação Lava Jato estão em processo falimentar. No ano passado, já haviam entrado com pedido de falência a Fidens (em março), a Jaraguá Equipamentos (em julho) e a Iesa Óleo e Gás (em setembro), antes mesmo de figurarem na lista das 23 empreiteiras investigadas que estão impedidas de entrar em licitação da estatal.
FALÊNCIA 2
"A crise é gravíssima e vai ter efeito cascata se a Petrobras não mudar o tratamento no pagamento dos aditivos", diz Ricardo Tosto, advogado da Alumini. Contratada para obras da refinaria de Abreu e Lima (PE) e do Complexo Petroquímico do Rio, a empresa alega ter deixado de receber R$ 1,2 bilhão em aditivos e não teria honrado R$ 500 milhões com bancos e R$ 300 milhões com fornecedores, além de dívidas trabalhistas.
SEM AR
As quatro grandes, Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, que também tiveram pagamentos suspensos pela Petrobras, poderão se valer da venda de ativos para cobrir o rombo, já que os bancos privados passaram a dificultar crédito às empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
MEUS DIREITOS
Ao deixar a presidência da Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária), Luiz Carlos Fossati recebeu R$ 300 mil de verbas rescisórias, apesar de ocupar cargo de confiança. Ele pediu demissão em 23 de dezembro, antes da posse do novo governo. A empresa pública pagava indenização trabalhista para ocupantes de cargos comissionados, quando é direito só de concursados regidos pela CLT.
MEUS DIREITOS 2
No dia 6, a Procuradoria-Geral do Estado determinou que ocupantes de cargos comissionados não têm direito a verbas rescisórias, "por serem estas incompatíveis com a precariedade da relação estabelecida em cargos de livre nomeação e exoneração". Procurado, o ex-presidente da Emap não quis se manifestar.
SAÍDA DE CAMPO
Entidades e ativistas latino-americanos de direitos humanos, inclusive brasileiros, encaminham à ONU nesta quinta (22) um pedido de retirada de tropas estrangeiras do Haiti. A Minustah, missão de paz que atua no país desde 2004, é coordenada pelo Brasil. O texto do abaixo-assinado fala em ameaça à soberania haitiana e reclama da repressão militar.
LUZES DE NATAL
A decoração natalina em um trem da linha 4-amarela do metrô gerou 2,4 milhões de interações na internet. O Santander parou de patrocinar a árvore do Ibirapuera para investir na nova ação.
OBRA REVISTA
O cineasta Hector Babenco será homenageado com uma mostra na Cinemateca de SP. Além da exibição de longas como "Pixote" e "O Beijo da Mulher-Aranha", a retrospectiva vai contar com cartazes e documentos sobre filmes e carreira do diretor, a partir de 12 de fevereiro.
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PARA TODOS OS GOSTOS
O empresário João Camargo recebeu convidados em sua casa, anteontem, para jantar em homenagem ao chef italiano Massimo Bottura, três estrelas no "Guia Michelin". O evento contou com a presença do presidente estadual do PT-SP, Emidio de Souza, de sua mulher, Gabriela Araujo, e do secretário estadual da Casa Civil, Edson Aparecido, que foi com a mulher, Kátia Simone. O cardápio ficou a cargo dos chefs Rodrigo Oliveira, Janaina Rueda, Mara Salles e Jerson Souza. O empresário Flavio Rocha e a estilista Adriana Barra também compareceram, assim como o presidente do Hospital Albert Einstein, Claudio Lottemberg.
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CURTO-CIRCUITO
A banda The Moondogs faz show hoje, às 22h, no Da Leoni, na Augusta. 18 anos.
Marcos Sancovsky inaugura hoje, com exposição coletiva, a Galeria Sancovsky, às 19h, em Pinheiros.
Waleska Farias lança o livro "O Líder Integral", hoje, às 19h, na Livraria Saraiva do Morumbi Shopping.
O MECAFestival e o selo musical Kitsuné fazem festa fechada hoje no PanAM.
A Bud Mansion, que funcionou durante a Copa, reabre na quarta-feira que vem (28), com noite de pôquer.