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Crítica "Batman Begins" quer apagar da memória filmes de Tim Burton INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA Há em "Batman Begins" (Space, 22h, 10 anos) um projeto explícito: o de apagar da lembrança os filmes de Tim Burton nos anos 1990. Havia que substituir a visão e a inteligência de Burton pelo voo mais ou menos cego do Batman do novo século. Ou, para ser mais preciso: ao buscar as origens de Batman, trata-se de zerar a saga, por um lado. E, por outro, de banalizá-lo o tanto quanto possível: Batman será o jovem milionário Bruce Wayne, que, após o assassinato dos pais, opta por tornar-se o justiceiro, combater o mal etc. Se quisesse de fato levar adiante esse programa, começaria por colocar os executivos que cuidam de Batman e arruínam o cinema de castigo. Christopher Nolan dirige o filme mecanicamente. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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