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Crítica

"Mr. Holland" é elogio pouco sutil da mediocridade de personagem

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Normalmente, os heróis do cinema americano são os vencedores, "winners", dizem eles. A derrota não é vista como uma hipótese, mas como uma fraqueza imperdoável. O derrotado deve ser resgatado numa nova oportunidade, a "second chance" de que falam os filmes.

Pois bem, nada disso acontece em "Mr. Holland - O Adorável Professor" (MGM, 17h35, 16 anos), um nada sutil elogio da mediocridade. Mr. Holland é um compositor que adia indefinidamente o trabalho criativo com que um dia sonhou para dar aulas de músicas a secundaristas.

Ao se aposentar, recebe todas homenagens provincianas imagináveis: como se a derrota pudesse se mostrar, enfim, honrosa. Claro que o filme é nada, como Holland.

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