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Cinema independente está mais saudável, diz Redford

FERNANDA EZABELLA
ENVIADA ESPECIAL A PARK CITY, UTAH

O cinema independente vai bem, obrigado. Isso disse Robert Redford, fundador do Sundance Film Festival, em conversa com cerca de cem jornalistas, anteontem, num antigo cinema de Park City, cidade de Utah que, coberta de neve, recebe o evento.

"Com os negócios mudando tão radicalmente, com o colapso do 'mainstream' [esquema dos grandes estúdios], o que vejo agora é que a categoria e a comunidade do cinema independente estão crescendo", disse. "Está mais saudável. Não significa que está fácil. Nunca foi fácil."

Ele citou como exemplo veteranos que voltaram a trabalhar longe dos grandes estúdios, em busca de liberdade criativa e de mais controle, tirando vantagem das novas formas de distribuição.

Citou Spike Lee, que traz ao festival "Red Hook Summer", e Stephen Frears, que apresenta "Lay the Favorite".

O evento também serviu para o lançamento do Artist Service, mais um programa do Sundance Institute, que promove bolsas e workshops de cinema durante o ano todo e é considerado "a parte mais significativa de Sundance", segundo Redford.

A novidade, que já levantou US$ 1,5 milhão (R$ 2,6 milhões), irá ajudar diretores a escolher novos métodos de distribuição na internet.

"No passado, existia a categoria dos filmes órfãos, que não eram 'hypados' no festival, não conseguiam distribuição e morriam. Hoje, o cinema independente cresceu, há outras plataformas."

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