Dublagem vira febre na televisão e nas redes
Novo programa nos EUA tem famosos duelando
Anne Hathaway e Emily Blunt, rivais em "O Diabo Veste Prada" (2006), voltaram a se enfrentar na frente das câmeras, desta vez num palco, de microfone na mão. Elas foram convidadas do programa "Lip Sync Battle", que estreou neste mês nos EUA, em que celebridades dublam músicas.
A febre também aumentou com o sucesso do aplicativo Dubsmash, com o qual os usuários criam um vídeo curto dublando músicas ou sons famosos. No Brasil a brincadeira também ganhou fãs famoso,como o jogador Neymar e atriz Giovanna Antonelli.
A atração televisiva, ainda sem data de estreia Brasil, é baseada num quadro do talk show de Jimmy Fallon, que recebeu gente como Emma Stone, Joseph Gordon-Levitt e Will Ferrell. A performance de Ferrell fazendo caras e bocas para interpretar "Drunk in Love", de Beyoncé, tornou-se um vídeo viral na internet.
A batalha da dublagem foi ideia de Stephen Merchant, cocriador do original "The Office", do ator John Krasinski e de sua mulher, a atriz Emily Blunt. Os três aparecem em episódios do novo programa, acompanhados por figuras improváveis, como o ex-lutador Mike Tyson e o cantor Justin Bieber. O apresentador é o rapper e ator LL Cool J.
Cada competidor tem o direito de dublar duas canções, e o público decide quem foi melhor, na base de aplausos e gritos. O vencedor leva um cinturão para casa.
Diferente do quadro de Jimmy Fallon, em que os convidados cantam de qualquer jeito (como Ferrell, de moleton de capuz e jeans), o programa aposta em grandes produções, dando um clima ainda mais surreal à estranha premissa de "lip sync".
Blunt, que mesmo resfriada encarou um rap, voltou ao palco toda paramentada imitando Janis Joplin (1943-1970) e ainda ganhou dançarinos para acompanhá-la em "Me and Bobby McGee".
Já Hathaway, ganhadora do Oscar de atriz coadjuvante pelo musical "Os Miseráveis" (2012), impressionou quando resolveu dublar "Wrecking Ball", de Miley Cyrus.
Sua performance contou com um pseudo striptease e uma grande bola de metal descendo do teto, na qual ela pulou no ápice da música, balançando como uma verdadeira diva pop.