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Crítica Cinema sabe explorar com desenvoltura os lados ocultos CÁSSIO STARLING CARLOSCRÍTICO DA FOLHA Não é de hoje que sabemos ter um lado A e um B, uma vida diurna de médico e outra noturna de monstro. Fora a teoria e o divã, a ficção costuma ser o lugar em que o oculto se exibe com desenvoltura. Um obsessivo como Werner Herzog constituiu uma obra cheia de personagens tomados por forças além da razão. O policial de "Vício Frenético" (TC Premium, 19h45, 18 anos), por exemplo, passa do analgésico à heroína quase sem perceber. Em vez de acusá-lo, o filme capta o transtorno na perspectiva de quem se encontra na jaula. Outros, como Darren Aronofsky no superestimado "Cisne Negro" (TC Premium, 23h50, 16 anos), confundem potência com ênfase. O excesso de estilo pode servir só para encobrir a caricatura. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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