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Crítica

'O Garoto de Liverpool' ganha em não retratar fielmente Lennon

CÁSSIO STARLING CARLOS
CRÍTICO DA FOLHA

A mania que assola o cinema de, na falta de boas ideias, procurá-las em histórias baseadas em fatos reais acaba nos fazendo esquecer que a vantagem das ficções está em não precisarem obedecer à realidade.

Uma das qualidades do filme "O Garoto de Liverpool" (TC Premium, 18h30, 14 anos) encontra-se na opção de não reconstituir com fidelidade a vida do beatle John Lennon (1940-1980).

Quem foi John antes de Lennon se tornar um mito da cultura pop?

Para responder a essa pergunta, a produção focaliza as aspirações banais de um garoto britânico que viveu nos anos 1950 e toma algumas liberdades ao reinterpretar esse devir.

A escolha também libera espaço para que o jovem ator inglês Aaron Johnson reinvente um personagem -que um dia chegou a se considerar "mais famoso que Jesus Cristo"- sem precisar desperdiçar seu talento só tentando corresponder à sua imagem e semelhança.

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