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Critica

Furtado mostra que cinema forte não se faz apenas com 'blockbuster'

CÁSSIO STARLING CARLOS
CRÍTICO DA FOLHA

"Houve uma Vez Dois Verões" (Liv, 23h, 12 anos) tira proveito de experiências comuns, compartilhadas pela maior parte do público.

Em seu longa de estreia, Jorge Furtado conta a história de um adolescente que conhece uma garota na praia e tem a primeira transa. Ela desaparece. Depois, reaparece para dizer que está grávida.

Com esse miolo de situação banal e uma narrativa que não pretende ser maior do que o fôlego do cineasta, Furtado obtém um resultado que contrasta com os rumos opostos tomados pelo cinema brasileiro na última década.

Equidistante da ambição autoral e da chanchada televisiva, o cineasta dá exemplo claro de que um cinema forte não se faz só com filmes de invenção e "blockbusters".

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