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Crítica

Paul Verhoeven cria imagem fantástica de policial robô

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em 1987, a ideia de Estado mínimo estava no auge. Havia Reagan nos Estados Unidos, Thatcher na Inglaterra, o neoliberalismo a mil e a URSS se desmilinguindo. Isso tudo não bastou para baixar a cabeça de Paul Verhoeven, esse notável contrabandista de imagens holandês.

Ao se ocupar de "Robocop, o Policial do Futuro" (TC Cult, 0h25, 18 anos), criou a imagem fantástica de um policial que tem existência meramente robótica e, por isso mesmo, é invulnerável. No entanto, e eis aí o contrabando, Robocop não é senão o pau-mandado de uma corporação que domina a polícia.

Sim, pois aqui a polícia é privada. No desarranjo que se segue, o thriller aparente se mostrará a capa que oculta uma bela comédia.

A seguir, temos "O Grande Chefe" (TC Cult, 2h20, 16 anos), bela e aberta comédia de Lars von Trier.

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