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Crítica

Dziga Vertov traz fascinante painel sobre o despertar do comunismo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O comunismo pode ser avaliado hoje não em termos políticos e econômicos, mas exclusivamente estéticos. Isso em "O Homem com a Câmera" (Futura, 0h45, livre), obra de Dziga Vertov, o mais radical dos diretores soviéticos.

Aquele para quem a própria ficção, mesmo a de Eisenstein, já era um aburguesamento: tudo devia partir da câmera e das lentes que mostram ao olho humano aquilo que ele não consegue ver por si próprio. O resultado: uma fascinante sinfonia do despertar na nova URSS.

Isso dá um panorama do que foram tanto os debates como a produção de ideias no começo da Revolução Russa, quando tudo eram sonhos e ideais de um mundo perfeito. Ou seja, antes que a realidade botasse tudo a perder.

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