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'O Artista' vence Oscar dos independentes

Longa mudo e em preto e branco ganhou nas principais categorias do Spirit Awards, como melhor filme, direção e ator

Dedicado aos filmes de baixo orçamento, evento também premiou Michelle Williams e o iraniano "A Separação"

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES

"O Artista" confirmou o favoritismo imbatível desta temporada de prêmios e ganhou nas principais categorias do Spirit Awards, considerado o Oscar do cinema independente, na tarde de sábado, em Santa Mônica, praia de Los Angeles.

O longa-metragem francês, rodado nos EUA, mudo e preto e branco, ficou com o troféu de melhor filme, direção (Michel Hazanavicius), fotografia (Guillaume Schiffman) e ator (Jean Dujardin, que não estava presente).

Outros favoritos do Oscar também receberam prêmios, como melhor roteiro para "Os Descendentes" (bateu "O Artista"), filme estrangeiro para "A Separação" e Christopher Plummer como ator coadjuvante por "Toda Forma de Amor".

Shailene Woodley, 20 anos, ganhou como atriz coadjuvante pelo papel de filha rebelde de George Clooney em "Os Descendentes". Bateu Jessica Chastain ("O Abrigo"), que concorre ao Oscar por "Histórias Cruzadas", e Anjelica Huston ("50%").

"Sete Dias com Marilyn" valeu prêmio de melhor atriz para Michelle Williams.

Na categoria documentário, venceu "The Interrupters", de Steve James, sobre violência em Chicago.

INICIANTES

Diferentemente do Oscar, o Spirit Awards tem as categorias melhor primeiro filme e roteiro de estreia: "Margin Call - O Dia Antes do Fim" e "50%" ganharam, respectivamente, esses prêmios.

O troféu John Cassavetes, prêmio em homenagem ao cineasta americano (1929-1989) dado para trabalhos feitos com menos de US$ 500 mil, ficou com "Pariah".

O comediante Seth Rogen ("Ligeiramente Grávidos", "Superbad - É Hoje") foi o apresentador da noite, com piadas arriscadas, mas que renderam boas risadas da plateia durante o prêmio. "'Drive' faz com que os judeus pareçam tão assustadores que eu pensei que Mel Gibson o tivesse dirigido", disse.

Ele também atua num dos filmes indicados ao Spirit Awards, "50%", sobre um jovem com câncer.

O longa levou prêmio de melhor roteiro de estreia para Will Reiser, que escreveu o filme baseado em sua história pessoal.

O Spirit Awards foi criado em 1984 e é considerado o Oscar independente por premiar filmes americanos, ou sobre a cultura americana, feitos com menos de US$ 20 milhões (R$ 36 milhões).

Em 2011, "Cisne Negro" foi o grande vencedor, com os prêmios de melhor filme, diretor, fotografia e atriz para Natalie Portman.

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