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Crítica

As mudanças de costume estão no cerne do filme "O Céu de Suely"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Há um novo Nordeste em "O Céu de Suely" (Canal Brasil, 22h, 16 anos). Não há mais jegues ou bolandeiras. As motinhos estão em toda parte como meio de transporte. É para lá que retorna Hermila Guedes, ou Suely, com o filho, após viver em São Paulo.

Ela espera que o marido venha a seu encontro, mas logo se dará conta de que ele não está muito preocupado com isso. Hermila também traz hábitos urbanos, entre eles a dificuldade de viver numa cidadezinha no fim do mundo.

Isso a levará a tomar atitudes pouco ortodoxas, que em outros tempos talvez chocassem fortemente a moral nordestina. Mas os tempos são outros, e outros os costumes. É dessa mudança que o filme de Karim Aïnouz dará conta.

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